Organização do Trabalho Pedagógico - Pensadores da Educação - Carl Rogers

foto de Rogers
1902-1987


"Por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma
acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação,
quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas
atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento
de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas da sua existência."




No Brasil as ideias de Carl Ransom Rogers tiveram difusão na década de 70, em confronto direto com as ideias do Comportamentalismo (Behaviorismo), que teve em Skinner um de seus principais representantes. Rogers é considerado um representante da psicologia humanista e da corrente humanista em educação.

Como proposta de metodologia, a não-diretividade é característica. É um método não estruturante de processo de aprendizagem, pelo qual o professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo do aluno. Na verdade, Rogers pressupõe que o professor dirija o estudante às suas próprias experiências, para que, a partir delas, o aluno se autodirija. Rogers propõe a sensibilização, a afetividade e a motivação como fatores atuantes na construção do conhecimento. Uma das ideias mais importantes na obra de Rogers é a de que a pessoa é capaz de controlar seu próprio desenvolvimento e isso ninguém pode fazer para ela.

Defende a necessidade da aprendizagem ser significativa, o que, segundo ele, acontece mais facilmente quando as situações são percebidas como problemáticas. Portanto, pode-se dizer que só se aprende aquilo que é necessário, não se pode ensinar diretamente a nenhuma pessoa. Nesta perspectiva, a função do professor consistiria no desenvolvimento de uma relação pessoal com seus alunos e de o estabelecimento de um clima nas aulas que possibilitasse a realização natural dessas tendências; portanto o professor é um facilitador da aprendizagem significativa, fazendo parte do grupo e não estando colocado acima dele; este também é um dos pressupostos básicos da teoria de Rogers, ou seja, o aspecto interacional da situação de aprendizagem, visando às relações interpessoais e intergrupais.

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Carl Rogers
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