Pensadores da Educação - Hannah Arendt

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Hannah Arendt
1906 - 1975



“A escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; é antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar.”



Hannah Arendt (1906-1975) foi uma das principais pensadoras da política no século 20, mas sua obra inspira estudos em outras áreas, entre elas a educação.

A pensadora abordou o assunto em dois textos, A Crise na Educação (incluído no livro "Entre o Passado e o Futuro") e, mais indiretamente, Reflexões sobre Little Rock, escritos em 1958 e 1959, respectivamente. Na época, as salas de aula nos Estados Unidos - para onde se mudou em 1940 - se viam invadidas por questões sociais como a violência, o conflito de gerações e o racismo.

Disponibilizamos a seguir recursos variados que ilustram o pensamento de Hannah Arendt.
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Sugestão de Leitura
Título de algumas das obras de Hannah Arendt. Os links direcionam a páginas externas que disponibilizam a leitura de fragmentos do livro.

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Biografia:

Cientista política germânica de origem judia nascida em Linden, Hanôver, Alemanha, consagrada como um dos grandes nomes do pensamento político contemporâneo por seus estudos sobre os regimes totalitários e sua visão crítica da questão judaica.

Filha do engenheiro Paul Arendt e de Martha Cohn, doutorou-se em filosofia na Universidade de Heidelberg (1928) e, vítima do racismo anti-semita, fugiu para Paris (1933), onde trabalhou como assistente social atendendo a refugiados judeus.

Estudou com Karl Jaspers e Martin Heidegger, casando-se com o jovem filósofo judeu Gunther Stern (1930). Divorciada (1939) casou-se com professor de história da arte Heinrich Bluecher (1940) e com a ocupação da França pelos nazistas partiu para os Estados Unidos (1941).

Em Nova York foi diretora de pesquisas da Conferência sobre as Relações Judaicas, mas teve que esperar vários anos até retomar o trabalho universitário.

Naturalizou-se cidadã americana (1951) e publicou As Origens do Totalitarismo (1951), obra pela qual se tornou conhecida e respeitada nos meios intelectuais. Com Eichmann em Jerusalém (1963), suscitou muitas polêmicas ao denunciar o papel das lideranças judaicas no extermínio nazista da Segunda Guerra Mundial. Outra obra famosa foi Entre o Passado e o Futuro (1961), onde afirmava que a palavra e a ação, para se converterem em política, requerem a existência de um espaço que permita o aparecimento da liberdade.

Ensinou, ainda (1963-1967), nas Universidades de Berkeley e de Chicago, passando para a New School for Social Research, em New York (1967). Publicou Homens em Tempos Sombrios (1968), enviuvou de Bluecher (1970) e morreu em 4 de dezembro, em New York.

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Fontes consultadas:
www.brasilescola.com
educarparacrescer.abril.com.br
revistaescola.abril.com.br
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