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Chama-se sexualidade a todas as formas, jeitos, maneiras como as pessoas expressam a busca do prazer. O ser humano tem como sua aspiração maior a busca de prazeres. A percepção do prazer varia de pessoa a pessoa, de acordo com sua história pessoal e social. As normas sociais, que mudam em cada cultura, norteiam a busca deste prazer, interferindo nos comportamentos, determinando o que é permitido, o que é proibido, quando é permitido e quando é proibido.

 Existem leis explícitas em documentos oficiais e outras que se constroem no dia-a-dia. Por exemplo:

 1) Uma pessoa está vivenciando sua sexualidade quando ela dança e se no momento em que está dançando, ela está querendo sentir prazer.

 2) Uma pessoa está vivenciando sua sexualidade quando ela tem uma relação sexual e se nesta relação, ela está querendo sentir prazer.

 Sob este aspecto, a sexualidade não está sujeita a julgamentos e não está restrita ao aspecto genital: extrapola a relação sexual. É muito importante entender que entre a busca de prazer e o encontro deste existe uma distância. O encontro do prazer no exercício da sexualidade depende de uma série de fatores, que compõem a história das pessoas: sua relação consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Por exemplo:

1) E se antes de sair de casa para dançar, ela discutiu com alguém? se na pista de dança ela se sente desconfortável com sua roupa? se o cheiro de fumaça pode incomodá-la?

2) E se ao se relacionar sexualmente com alguém, ela não usou o preservativo e ficou com uma ressaca moral daquelas? Se o ambiente no qual aconteceu a relação tinha muito barulho e ela não aproveitou nada do encontro?

Muitas coisas podem acontecer entre a intenção e a ação, entre o sonho e a realidade, o desejo e a possibilidade... Quando se entende que a sexualidade está apenas vinculada ao aspecto da relação sexual se diz genitalidade, isto é centrada nos genitais. Esta abordagem, apesar de restritiva, nos leva a pensar que sobre a relação sexual é preciso ainda muito diálogo, pois pairam dúvidas, culpas, medos, pressões e repressões.

Fonte: http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=55990]Departamento de DST-AIDS/Governo Federal

Chama-se sexualidade a todas as formas, jeitos, maneiras como as pessoas expressam a busca do prazer. O ser humano tem como sua aspiração maior a busca de prazeres. A percepção do prazer varia de pessoa a pessoa, de acordo com sua história pessoal e social. As normas sociais, que mudam em cada cultura, norteiam a busca deste prazer, interferindo nos comportamentos, determinando o que é permitido, o que é proibido, quando é permitido e quando é proibido. Existem leis explícitas em documentos oficiais e outras que se constroem no dia-a-dia. Por exemplo: 1) Uma pessoa está vivenciando sua sexualidade quando ela dança e se no momento em que está dançando, ela está querendo sentir prazer. 2) Uma pessoa está vivenciando sua sexualidade quando ela tem uma relação sexual e se nesta relação, ela está querendo sentir prazer. Sob este aspecto, a sexualidade não está sujeita a julgamentos e não está restrita ao aspecto genital: extrapola a relação sexual. É muito importante entender que entre a busca de prazer e o encontro deste existe uma distância. O encontro do prazer no exercício da sexualidade depende de uma série de fatores, que compõem a história das pessoas: sua relação consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Por exemplo: 1) E se antes de sair de casa para dançar, ela discutiu com alguém? se na pista de dança ela se sente desconfortável com sua roupa? se o cheiro de fumaça pode incomodá-la? 2) E se ao se relacionar sexualmente com alguém, ela não usou o preservativo e ficou com uma ressaca moral daquelas? Se o ambiente no qual aconteceu a relação tinha muito barulho e ela não aproveitou nada do encontro? Muitas coisas podem acontecer entre a intenção e a ação, entre o sonho e a realidade, o desejo e a possibilidade... Quando se entende que a sexualidade está apenas vinculada ao aspecto da relação sexual se diz genitalidade, isto é centrada nos genitais. Esta abordagem, apesar de restritiva, nos leva a pensar que sobre a relação sexual é preciso ainda muito diálogo, pois pairam dúvidas, culpas, medos, pressões e repressões.