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Neill - Escola Summerhill

Alunos de Summerhill frequentam oficinas, usam ferramentas e brincam livremente. Para A.S. Neill, tudo o que a criança precisava era de liberdade para criar. Ele fundou em 1921, a escola Summerhill, a qual já passou por diversas ameaças de fechamento.

Na última, há nove anos, os fiscais da rainha Elizabeth II alegaram que os alunos estavam atrasados em relação ao ensino oficial. Zoe Readhead, filha de A.S. Neill e atual diretora, afirmou na época que preferia trancar as portas a trair as idéias do pai. Abaixo-assinados do mundo todo garantiram o funcionamento do lugar. Em 2007, porém, em uma nova inspeção, o governo deu parecer favorável ao funcionamento da escola. Os alunos assistem às aulas que querem, podendo demorar dias, semanas, meses ou anos para se interessar por um ou outro conteúdo.

Testes, exames e prêmios são abominados, pois Neill acreditava que eles desviam o desenvolvimento da personalidade ao estabelecer modelos a seguir. "Os livros são o material menos importante da escola. Tudo que a criança precisa aprender é ler, escrever e contar. O resto deveria compor-se de ferramentas, argila, esporte, teatro, pintura e liberdade", escreveu numa de suas publicações. Apesar do culto à liberdade total, regras devem ser seguidas, sim. As leis do país não podem ser desrespeitadas e normas de conduta são criadas e aprovadas em assembléias semanais, nas quais alunos de todas as idades, professores e funcionários têm direito a voz e a voto.

Enquanto diretor, Neill instituiu as lições particulares: conversas ao lado da lareira, espécie de psicoterapia, agendadas por quem precisasse conversar.

Fonte: www.revistaescola.abril.com.br

Alunos de Summerhill frequentam oficinas, usam ferramentas e brincam livremente. Para A.S. Neill, tudo o que a criança precisava era de liberdade para criar. Ele fundou em 1921, a escola Summerhill, a qual já passou por diversas ameaças de fechamento. Na última, há nove anos, os fiscais da rainha Elizabeth II alegaram que os alunos estavam atrasados em relação ao ensino oficial. Zoe Readhead, filha de A.S. Neill e atual diretora, afirmou na época que preferia trancar as portas a trair as idéias do pai. Abaixo-assinados do mundo todo garantiram o funcionamento do lugar. Em 2007, porém, em uma nova inspeção, o governo deu parecer favorável ao funcionamento da escola. Os alunos assistem às aulas que querem, podendo demorar dias, semanas, meses ou anos para se interessar por um ou outro conteúdo. Testes, exames e prêmios são abominados, pois Neill acreditava que eles desviam o desenvolvimento da personalidade ao estabelecer modelos a seguir. "Os livros são o material menos importante da escola. Tudo que a criança precisa aprender é ler, escrever e contar. O resto deveria compor-se de ferramentas, argila, esporte, teatro, pintura e liberdade", escreveu numa de suas publicações. Apesar do culto à liberdade total, regras devem ser seguidas, sim. As leis do país não podem ser desrespeitadas e normas de conduta são criadas e aprovadas em assembléias semanais, nas quais alunos de todas as idades, professores e funcionários têm direito a voz e a voto. Enquanto diretor, Neill instituiu as lições particulares: conversas ao lado da lareira, espécie de psicoterapia, agendadas por quem precisasse conversar.